Em todos os casos eu vi a mesma coisa.
Vejamos se vocês reconhecem esses diálogos:
- Filho, se comporta, não faz "isso".
(a criança nem olha para o pai/mãe)
- Fiiiiilhoooooooo... não faz issooooo...
(de novo a criança não dá a menor bola para o responsável)
- Vamos filho... por favor... Olha, se não se comportar, nós vamos embora a-go-ra.
(como quem não acredita na palavra do responsável, a criança continua fazendo o que quer)
- Vamos filhoooo... por favoooor...
(e a criança??? Continua c@g@ando para o pai/mãe)
Outro diálogo (se isso é um diálogo realmente, né?!):
- Pai/mãe, me compra "isso"?
- Não filho, não vou comprar.
- Mas eu queruuu...
- Não meu filho, não vou comprar...
- Mas eu queruuuu... (começa a bater o pé)
- Já falei que não.
- Mas eu queruuuuuu... (começa a falar mais alto e batendo o pé forte no chão)
- Filho... já falei que não.
(criança fazendo pirraça, se jogando no chão, gritando...)
- Tá bom meu filho... eu vou comprar.
Maluco... Não é não!!!
Se fala que é não, a criança tem que entender e ponto final.
Ela, a criança, é capaz de entender sim o que é dito, ela só não quer fazer o que é pedido, pois sabe que nada acontecerá de ruim se o fizer ou então, como no segundo caso, forçando ela consegue o que quer.
A pergunta que eu faço é:
"Quem é que manda?"
Já vimos que nesses casos, é a criança.
Acho que os pais tem que entender que quando dizem algo, tem que cumprir. Mas tem mesmo.
É levantar e ir embora se a criança não se comportar e não importa o quanto a criança faça birra, não vai comprar e pronto.
Aposto que o responsável mostrando o pulso firme, com o tempo a criança vai entender que não adianta ficar se comportando errado ou ficar pedindo, dentre tantos outros casos.
Prometeu? Tem que cumprir!
Senão, o que você estará criando, é uma criança mimada e mau-educada.
Com meu ex-enteado (na época com uns 5 anos), eu usava uma frase que era tiro e queda.
Quando eu dizia não para algo e ele retrucava, eu parava, me abaixava para ficar de frente para ele, olhava com calma e falava manso:
- Pergunta para mim, se eu vou fazer o que você quer... pergunta?
Ele viu que tinha algo errado, mas perguntou assim mesmo...
Eu enchi o pulmão, e dei um grito longo e forte, no meio da rua:
- Nãããããããããoooooooooooooooooo!!!
(todos pararam para olhar para nós dois. Ele ficou envergonhado e assustado)
Respirei, me recompus e perguntei de novo:
- Vai perguntar de novo?
- Não. (disse ele seco).
Depois disso, sempre que eu digo não, ele retrucava e eu parava, olhava calmamente pra ele e falo de novo: - pergunta para mim se vou fazer "isso", pergunta?
Ele sempre dizia:
- Não tio Lili, não vou perguntar mais não.
Fui agressivo? Fui sim. Mas fui uma vez para nunca mais.
Não é não!!!
=I
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